Imbatível: essa startup mostra por que a China vencerá a "guerra tech"
Máquinas autônomas da Syrius custam 20% do valor de rival americana
Empresas de robótica estão surgindo em todo o mundo. No Japão, em Israel, na Coreia ou em São Francisco, projetos do tipo surgem às dezenas, solucionando problemas tão diversos quanto cuidar de idosos ou trocar peças de turbinas hidroelétricas.
O caso da startup Syrius Robotics, baseada em Shenzhen, sul da China, no entanto, mostra por que o país asiático está na vanguarda deste processo e tem melhores condições de vencer a duríssima batalha tecnológica. Fundada há um ano e meio, a empresa levou 13 meses para sair do conceito de produto para um robô funcional pronto para a venda. No meio do caminho, recebeu duas rodadas de investimento.
A solução da Syrius é um robô autônomo dedicado a transportar itens dentro de galpões de distribuidoras e armazéns de e-commerce. Funcionários humanos colocam as peças que desejam enviar para a expedição em suas bandejas e os robôs os levam aos pontos certos, elevando a produtividade dos trabalhadores.
Um scanner lê os produtos colocados em suas bandejas e dá baixa no estoque, que passa a ser atualizado em tempo real. As máquinas são capazes de se deslocar sozinhas para pontos indicados em seu software de roteirização, sem a necessidade de seguir faixas previamente pintadas no chão.
O funcionamento do produto, no entanto, é o que menos importa. O fator excepcional revelado neste caso é a velocidade com que um projeto inovador foi criado. Seu custo final é 20% de seu principal rival, as máquinas da Locus Robotics, empresa norte-americana de solução similar.
Ao conceber, encontrar financiamento, produzir e, por fim, vender produtos tecnológicos por uma fração do preço cobrado por competidores globais, as empresas chinesas mostram que estão mais aptas a competir no complexo mercado de inovação global.
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